segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Man Ray


Man Ray, de nome verdadeiro Emmanuel Rudnitzky, nascido na Filadélfia (EUA) em 1890, foi um dos nomes mais importantes do movimento da década de 1920, responsável por inovações artísticas na fotografia.
Estudou arquitetura, engenharia e artes plásticas e se inicia na pintura ainda jovem. Passa a trabalhar como fotógrafo para financiar a pintura e, com a nova atividade, desenvolve a sua arte. Começou a trabalhar em 1911 como pintor e escultor e teve contactos íntimos com a arte vanguardista da Europa.
Em 1915 conhece o pintor francês Marcel Duchamp, com quem funda o grupo dadá nova-iorquino.
Além das suas atividades artísticas, aceitou projetos comerciais, especialmente nas áreas do retrato e na fotografia de moda.
Regressou aos Estados Unidos em 1940, onde viveu 10 anos em Hollywood e onde deu aulas de pintura e fotografia.
Man Ray é considerado um dos pioneiros mais importantes da fotografia contemporânea.
A amizade com artistas de vanguarda do seu tempo abriu as portas para o reconhecimento da fotografia no contexto artístico. Juntamente com Lee Miller, desenvolveu o processo de solarização, que consiste na inversão dos valores tonais de algumas áreas da imagem fotográfica, usando sobretudo em retratos, mas também em fotografias de nus. Produziu filmes surrealistas para o cinema, como L''Étoile de Mer (1928), também com auxílio da solorização.
Com as suas "radiografias", ou fotograma, que são imagens abstratas, obtidas sem o auxílio da câmera, mas com a exposição à luz de objetos previamente arrumados sobre o papel fotográfico, proporcionou um importante ímpeto à fotografia sem máquina.
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Em 1951, voltou a Paris, permanecendo aí até à sua morte.
Em 1963 publica a autobiografia Auto-Retrato.


"Em lugar de pintar pessoas, comecei a fotografá-las, e desisti de pintar retratos ou melhor, se pintava um retrato, não me interessava em ficar parecido.
Finalmente conclui que não havia comparação entre as duas coisas, fotografia e pintura. Pinto o que não pode ser fotografado, algo surgido da imaginação,
ou um sonho, ou um impulso do subconsciente. Fotografo as coisas que não quero pintar, coisas que já existem."
Man Ray










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